Oração

Oração
Lectio Divina

quarta-feira, 2 de novembro de 2011


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FACULDADE DEHONIANA
Aluno: Rodolfo Muniz Leal nº 3012111
Curso: Convalidação em Teologia
Disciplina: Pneumatologia
Moltmann, Jürgen. A FONTE DA VIDA. In O Espírito Santo e a Teologia da vida. Fórum com o título: Conflito entre Espírito e carne.

NOÇÃO DE ESPÍRITO E CARNE NA COMPREENSÃO PAULINA
Para uma noção adequada de Espírito e Carne nos registros paulinos, lembremos que São Paulo tem a compreensão de história mundial dividida em eras cósmicas. A era cósmica do pecado e da morte é suplantada com a chegada da era cósmica de Justiça e da vida eterna. O tempo parece designar a era escatológica que na bíblia designa-se “os últimos dias”, inaugurada pela morte e ressurreição de Jesus.
Para Paulo Espírito é uma diva animada pelo Espírito Vital de Deus e carne é uma vida desanimada e apática marcada pela doença para a morte. Ambas as vezes ele se refere a uma existência completa com corpo, alma e espírito.
Não desprezemos o corpo em detrimento do espírito. Não fujamos do mundo como se pudéssemos desistir dele. Não somos libertos do corpo, mas somos eternamente vivificados com ele. Não somos redimidos deste mundo, mas ele acompanha a nossa redenção. A luz da ressurreição de Cristo já vemos o contorno da “nova terra” (Ap 21,1), na qual cantaremos à eterna alegria.

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Catequese de Bento XVI sobre oração (2)

Catequese de Bento XVI sobre oração (2)


Quarta-feira, 11 de maio de 2011, 13h16
Catequese de Bento XVI sobre oração (2)
Boletim da Santa Sé
Tradução: Nicole Melhado - Equipe CN

Caros irmãos e irmãs,

Hoje gostaria de continuar a reflexão sobre como a oração e o sentido religioso fazem parte do homem ao longo de sua história.

Nós vivemos numa época na qual são evidentes os sinais do secularismo. Deus parece ter desaparecido do horizonte de muitas pessoas ou se tornou uma realidade indiferente. Vemos, porém, ao mesmo tempo, muitos sinais que nos indicam um despertar do sentimento religioso, um redescoberta da importância de Deus na vida do homem, uma exigência espiritual que supera uma visão somente horizontal, materialista na vida humana.

Olhando para a história recente, vemos que a previsão do desaparecimento das religiões e da exaltação da razão absoluta separada da fé, da época do Iluminismo, falhou; uma razão que dissiparia a escuridão do dogmatismo religioso e teria dissolvido o "mundo do sagrado," restituir ao homem a sua liberdade, sua dignidade e sua independência de Deus.

A experiência do século passado, com as duas trágicas Guerras Mundiais colocou em crise aquele progresso da razão autônoma que o homem sem Deus parecia poder garantir.

O Catecismo da Igreja Católica afirma: “Pela criação, Deus chama todo ser do nada à existência... Mesmo depois de ter perdido a semelhança com Deus por seu pecado, o homem continua sendo um ser feito à imagem de seu Criador. Ele conserva o desejo daquele que o chama à existência. Todas as religiões testemunham essa procura essencial dos homens” (n. 2566).

Podemos dizer – como mostrei na catequese passada – que não houve nenhuma grande civilização, dos tempos mais longínquos até os nossos dias, que não foi religiosa.

O homem é por natureza religioso, é homo religiosus, como é homo sapiens e homo faber: “O desejo de Deus é um sentimento inscrito no coração do homem, porque o homem foi criado por Deus e para Deus” (n. 27).

A imagem do Criador está impressa no seu ser e ele sente necessidade de encontrar uma luz para dar resposta às perguntas que permanecem no sentido profundo da realidade; resposta que ele não pode encontrar em si mesmo, no progresso, na ciência empírica. O homo religiosus não emerge somente dos mundos antigos, ele atravessa toda a história da humanidade. Neste propósito, o rico terremo da experiência humana viu surgir várias formas de religiosidade, na tentativa de responder o desejo da plenitude e da felicidade, a necessidade de salvação, a busca por sentido.

O homem “digital” como aquele das cavernas, busca na experiência religiosa as vias para superar seus limites e para assegurar a sua precária aventura terrena. De resto, a vida sem um horizonte transcendente não haveria sentido completo e a felicidade, a qual todos buscamos, é projetada espontaneamente para o futuro, num amanhã ainda a se cumprir.

O Concílio Vaticano II, na Declaração Nostra Aetate [Nossa época] , ressaltou sinteticamente: “Os homens esperam das diversas religiões resposta para os enigmas da condição humana, os quais, hoje como ontem, profundamente preocupam seus corações: a natureza do homem (quem sou eu?), o sentido e a finalidade da vida, o bem e o pecado, a origem da dor, o caminho para alcançar a felicidade verdadeira, a morte, o juízo e a retribuição depois da morte, e finalmente, que mistério último e inefável envolve a nossa existência, do qual vimos e para onde vamos” (n. 1).

O homem sabe que não pode responder sozinho às próprias necessidade fundamentais de compreender. Enquanto está iludido e se iluda acreditando ser autossuficiente, ele faz a experiência de não bastar a si mesmo. Tem necessidade de abrir-se a algo, a qualquer coisa ou a alguém que possa doar-lhe aquilo que lhe falta, deve sair de si mesmo para ir para Aquele que seja capaz de preencher a amplitude e a profundidade de seu desejo.

O homem tem em si uma sede de infinito, uma nostalgia da eternidade, uma busca pela beleza, um desejo pelo amor, uma necessidade de luz e de verdade, que o impulsiona para o Absoluto; o homem tem em si o desejo por Deus. O homem sabe que, de qualquer modo, pode voltar-se a Deus, sabe de pode rezar para Ele.

São Tomás de Aquino, um dos maiores teólogos da história, define a oração como “expressão do desejo que o homem tem de Deus”. Esta atração por Deus, que o próprio Deus colocou no homem, é a alma da oração que depois se reveste de muitas formas e modalidades segundo a história, o tempo, o momento, a graça e a influência do pecado de cada um que ora.

A história do homem conheceu, de fato, várias formas de oração, porque o homem desenvolveu várias modalidades para se abrir ao Outro e ao Além, tanto que podemos reconhecer a oração como uma experiência presente em cada religião e cultura.

De fato, caros irmãos e irmãs, como vimos na quarta-feira passada, a oração não é ligada a um contexto particular, mas se encontra inscrita no coração de cada pessoa e de cada civilização. Naturalmente, quando falamos da oração como experiência do homem como tal, do homo orans, é necessário ter presente que essa é uma atitude interior, antes que uma séria de práticas e fórmulas, um modo de estar diante de Deus antes que um o cumprimento de atos de culto ou o pronunciação de palavras.

A oração tem no seu centro e aprofunda suas raízes no mais profundo da pessoa; por isso não é facilmente decifrável e, por este mesmo motivo, pode ser sujeita a mal-entendidos e a mistificações. Também nesse sentido podemos entender a expressão: rezar é difícil. De fato, a oração é um lugar para a excelência da gratidão, da atenção para o Invisível, Inesperado e Inefável. Por isso, a experiência da oração é para todos um desafio, uma “graça” de invocar, um dom Daquele ao qual nos voltamos.

Na oração, em cada época da história, o homem coloca si mesmo e sua situação diante de Deus, a partir de Deus, e em relação a Deus, e experimenta ser criatura necessitada de ajuda, incapaz de procurar em si o sentido da própria existência e da própria esperança.

O filósofo Ludwig Wittgenstein recorda que “rezar significa sentir que o sentido do mundo está fora do mundo”. Na dinâmica deste relacionamento com quem dá sentido a existência, com Deus, a oração tem uma das suas típicas expressões no gesto de colocar-se de joelhos. É um gesto que tem em si uma radical ambivalência: na verdade, eu posso ser forçado a se ajoelhar - uma condição de pobreza e escravidão - mas eu posso descer espontaneamente, declara o meu limite e, portanto, a minha necessidade de um Outro.

A Ele declaro ser fraco, necessitado, “pecador”. Na experiência da oração, a criatura humama exprimi toda a consciência de si, todo aquilo que possa acolher a própria existência e, contemporaneamente, envolver si mesmo para Aquele que se está a diante, orienta a própria alma àquele Mistério do qual se espera o comprimento dos desejos mais profunfos e a ajuda para superar a pobreza da própria vida. Neste olhar a um Outro, neste dirigir-se, está a essencia da oração, como experiência de uma realidade que supera o sensível e o contingente.

Toda via, somente em Deus que se releva é possível encontrar pleno cumprimento a busca do homem. A oração que é abertura e elevação do coração a Deus, se torna, assim, relacionamento pessoal com Ele. E também se o homem esquece o seu Criador, o Deus vivo e verdadeiro não cansa de chamar por primeiro o homem ao misterioso encontro da oração.

Como afirma o Catecismo: “Essa atitude de amor fiel vem sempre em primeiro lugar na oração; a atitude do homem é sempre resposta a esse amor fiel. A medida que Deus se revela e revela o homem a si mesmo, a oração aparece como um recíproco apelo, um drama de Aliança. Por meio das palavras e dos atos, esse drama envolve o coração e se revela através de toda a história da salvação” (n. 2567).

Caros irmãos e irmãs, aprendamos a permanecer mais diante de Deus, aquele Deus que se revelou em Jesus Cristo, aprendamos a reconhecer no silêncio, no íntimo de nós mesmo, a sua voz que nos chama e nos reconduz à profundidade da nossa existência, à fonte da vida, à fonte de salvação, para fazer-nos andar ao limite da nossa vida e abrir-nos à medida de Deus, ao relacionamento com Ele, que é Amor Infinito. Obrigado.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

DESOBEDECERPARAPASSEAR

Passeio em Tel Aviv

Mulheres israelenses 'contrabandeiam' palestinas em ato de desobediência civil

Plantão | Publicada em 13/08/2010 às 07h29m

BBC
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Mulheres palestinas  e israelenses em Tel Aviv - BBC

Em um ato premeditado de desobediência civil, mulheres israelenses violaram a chamada Lei de Entrada em Israel, que proíbe a entrada de palestinos, e "contrabandearam" mulheres palestinas para passear em Tel Aviv, expondo-se ao risco de uma pena de dois anos de prisão.

"Quando uma lei é desumana e racista, desobedecer torna-se uma obrigação moral", disse à BBC Brasil Daphne Banai, uma das israelenses que participaram do ato de protesto.

"Enquanto os israelenses, inclusive os colonos, podem circular livremente em toda a região, os palestinos ficam presos em enclaves cercados por muros e pontos de checagem", afirmou.

Segundo as autoridades israelenses, as restrições à entrada de palestinos em Israel têm o objetivo de evitar atentados.

A proibição tornou-se praticamente hermética durante a segunda Intifada (levante palestino) que começou no ano 2000, depois de uma série de atentados suicidas realizados em grandes cidades israelenses.

'Libertação'

Daphne, de 61 anos, contou que o passeio com as mulheres palestinas foi um dos dias "mais emocionantes e felizes" de sua vida.

" Senti uma sensação de libertação naquele dia "

"Senti uma sensação de libertação naquele dia", disse Daphne. "A ocupação e o enclausuramento da população palestina em enclaves na Cisjordânia me fazem sentir em uma prisão", disse.

"Desafiar a lei e trazer as mulheres palestinas para passear em Tel Aviv e ver o mar me fez sentir uma sensação de liberdade por um dia", disse.

"Acho que a ocupação coloca não só os palestinos, mas tambem nós, os israelenses, em uma prisão."

Artigo

O desafio à proibição generalizada à entrada de palestinos em Israel começou com um ato isolado da escritora Ilana Hamermann.

Em maio deste ano, a escritora, de 66 anos, publicou um artigo no jornal Haaretz, relatando que havia "contrabandeado" três mulheres palestinas, em seu carro, para dentro de Israel, e as levado para ver o mar em Tel Aviv.

"Eu já faço isso há muitos anos, 'contrabandeio' amigos palestinos pois não reconheço a legitimidade da ocupação, dos muros, das cercas e dos pontos de checagem que Israel instalou na Cisjordânia", disse Ilana à BBC Brasil.

"Essas limitações à liberdade dos palestinos não contribuem para a segurança dos israelenses, muito pelo contrário, acho que é essa política de ocupação que nos coloca em risco", afirmou.

Anúncio

Mulheres palestinas e israelenses em Tel Aviv - BBC

O gesto simbólico de Ilana comoveu mais onze mulheres israelenses, que seguiram seu exemplo e há alguns dias publicaram um anúncio assinado na imprensa local, declarando que haviam violado a lei, de maneira premeditada, e levado 12 mulheres e 5 crianças palestinas, para passear em Tel Aviv.

A operação foi cuidadosamente planejada e houve dois encontros preliminares com as mulheres palestinas, antes do passeio.

De acordo com Daphne, as mulheres palestinas, habitantes de duas aldeias próximas a Jerusalém, na Cisjordânia, sabiam que estavam assumindo o risco de serem presas pelas tropas israelenses.

Para conseguir passar pelos vários pontos de checagem no caminho, elas se disfarçaram de israelenses e não vestiram as roupas tradicionais palestinas, retirando inclusive o véu com o qual geralmente cobrem os cabelos.

" Para todas as mulheres envolvidas, tanto as israelenses como as palestinas, nosso passeio foi, antes de tudo, um ato politico "

"Para todas as mulheres envolvidas, tanto as israelenses como as palestinas, nosso passeio foi, antes de tudo, um ato politico", disse Daphne.

"Mas acabou sendo também um ato de prazer. Comemos juntas em um restaurante em Jaffa, fomos à praia de Tel Aviv, passeamos pela cidade e ao entardecer as levamos de volta para suas aldeias, passando por Jerusalém", conta.

Daphne relatou que, para as palestinas, o momento mais forte do passeio foi quando viram o mar pela primeira vez.

"A vida toda elas sofrem restrições à sua liberdade de movimentação, e ver aquela imensidão livre e sem fronteiras que é o mar gerou uma emoção e uma sensação de libertação, que só uma pessoa enclausurada pode sentir", afirmou.

Debate

Publicando esse ato de desobediência civil, as mulheres esperam gerar um debate na sociedade israelense sobre os limites da obediência e sobre o significado de leis que vigoram no país.

O grupo de direita Fórum Juridico em Prol da Terra de Israel entrou com uma queixa contra Ilana Hamermann junto à Procuradoria Geral da Justiça que, por sua vez, encaminhou o processo à policia.

A pena pela violação da Lei de Entrada em Israel pode chegar a dois anos de prisão.

As participantes israelenses estão dispostas a pagar o preço da violação da lei.

"Para isso estou disposta a ficar dois anos na prisão", afirmou Daphne.

Ilana e Daphne relataram que, desde a publicação do anúncio, receberam dezenas de telefonemas de outras mulheres israelenses, que querem participar do próximo "passeio".

"Depois da visita a Tel Aviv, as palestinas que participaram me disseram que milhares de palestinas estariam dispostas a fazer parte do próximo projeto, pois não aguentam mais a situação atual e querem aderir a atos de desobediência civil junto com mulheres israelenses", disse Ilana.

Para mais notícias, visite o site da BBC Brasil

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Comentários

  1. Albemaco
    14/08/2010 - 08h 39m

    iolaruss
    14/08/2010 - 00h 32m

    Ah era isso mesmo...

    Quanto aos hebreus, nem existiam nessa época. Moises é um personagem mitológico, tão real quanto Hércules.

    Os judeus começaram a tomar forma, criar uma unidade há uns 2.700 anos "apenas".

    O resto é mitologia.
    .......

    Após a derrubada do culto a Aton (sol), seus seguidores foram perseguidos e expulsos do Egito.

    Provavelmente, talvez seja essa o inicio da historia dos judeus...
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  3. iolaruss
    14/08/2010 - 00h 32m

    Ah era isso mesmo...

    Quanto aos hebreus, nem existiam nessa época. Moises é um personagem mitológico, tão real quanto Hércules.

    Os judeus começaram a tomar forma, criar uma unidade há uns 2.700 anos "apenas".

    O resto é mitologia.
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  5. Meduna
    13/08/2010 - 22h 52m

    Iolaruus, você está correto. Houve sim, um Faraó que tentou impor o culto de um Deus único, cuja manifestação era o sol. Suas idéias desagradaram a alta hierarquia religiosa que conseguiu, a muito custo, derrubar o seu trono. Só não sei se os hebreus andavam por lá na época. Ainda não conheço muito sobre o assunto.
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  7. ápia
    13/08/2010 - 21h 36m

    Olá EB, Albemaco e Paulo Borges

    Ñ precisamos escrever + nada durante mil anos pq a atitude dessas israelenses fala por si só. Com a palavra os rabinos radicais de plantão.

    Sds,

    Ápia
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  9. Brazzil
    13/08/2010 - 21h 11m

    Essas mulheres fizeram mais por Israel, do que esses sucessivos governos nos últimos anos.
    Ninguém aceita acupação pacificamente. E quem ocupa país alheio estará sempre sem razão, por mais sofismas que utilizem para justificar isso.
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  11. fauzi salmem - e-mail
    13/08/2010 - 20h 34m

    Viajei... Ou foi caridade ou as israelenses são mesmo porretas; Tem de aparecer um advogado disidente, para defendê-las na ação judicial que os sionistas radicais promoveram (o grupo da Terra de Israel). Acho uma ótima oportunidade para o, inegávelmente, inteligente povo judeu compreender a importância da paz naquela região. Cumprir a Res. 242/67 da ONU poderia ser o debate nacional, e não somente o direito de trânsito das paleslinas.
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  13. SoHa3
    13/08/2010 - 19h 44m

    Al_Saladino_09
    13/08/2010 - 18h 07m

    Mateu dantas carvalho
    13/08/2010 - 15h 36m

    "... os palestinos desejam a retirada de todos os israelenses ..."

    Até Arafat aceitava a convivência entre israelenses e Palestinos em dois países distinctos ... Ele até ganhou um prêmio NObel por isso .. Pena que morreu antes de ver seu sonho realizado....
    --
    Simples... elimine o Hamas...
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  15. Albemaco
    13/08/2010 - 19h 43m

    iolaruss
    13/08/2010 - 18h 44m

    Meduna,

    Conceito de deus unico não tinha sido antes proposto? Não vou checar google agora, mas acho que os egipcios haviam tido uma religião monoteista (Amon seria o deus máximo, mas posso estar errado) e depois voltaram ao politeismo.
    ...

    O conceito do deus unico não é dos judeus, mas sim dos egipcios. por poucon tempo eles tiveram o culto a Aton.

    Moises foi sacerdote desse culto, quando foram expulsos do Egito levaram os escravos hebreus
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  17. SoHa3
    13/08/2010 - 19h 42m

    iolaruss
    13/08/2010 - 14h 58m

    voce e o Albemaco são "primos"...?

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  19. SoHa3
    13/08/2010 - 19h 40m

    EB190
    13/08/2010 - 19h 04m

    SoHa3
    13/08/2010 - 14h 54m
    celebramos a vida todos os dias...

    21 March 2010
    Two teenagers Palestinians shot dead by Israeli troops near Nablus
    March 24, 2010
    Four Teens Shot Down by IDF "Live Fire"
    05/14/2010
    Jewish Settlers Shoot Dead Palestinian Boy in West Bank
    19.12.06
    Palestinian girl, 14, killed by IDF fire near West Bank fence
    May 15, 2009
    Israeli forces shoot young Palestinian girl in Ni’lin
    Dead Palestinia

    CONTINUAMOS CELEBRANDO!!!
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கோண்டோ சே தேவே DESOBEDECER

09.05.11 - Mundo
Quando a consciência manda desobedecer
Marcelo Barros
Monge beneditino e escritor
Adital

As escolas e religiões pregam a obediência como virtude importante. Entretanto, a própria Organização das Nações Unidas (ONU) consagra o 15 de maio como "o dia mundial da objeção de consciência”. Assim, fica claro que toda pessoa tem o direito de desobedecer, quando a ordem dada se opõe à sua consciência. Em Israel, jovens recrutados ao serviço militar obrigatório invocam a objeção de consciência para se negar a combater palestinos ou queimar casa de pessoas pobres, ato comum perpetrado pelas tropas de ocupação israelita. Nos Estados Unidos, por objeção de consciência, muitos jovens se negam a fazer guerra em outros países do mundo. E vários religiosos foram presos por rasgarem em um ato público e diante do Congresso Nacional o seu documento de incorporação militar. É uma atitude oposta a dos generais nazistas que se defenderam das acusações de genocídio, sob o pretexto de que tinham matado inocentes por obediência a seus superiores. Deveriam ter desobedecido. Em vários países do mundo, grupos religiosos e civis se negam a pegar em armas e exigem substituir os treinamentos militares por ações pacíficas. Fazem serviço civil no lugar do serviço militar obrigatório e a lei reconhece este direito.

No Brasil, a Constituição garante aos jovens brasileiros este direito. Entretanto, as leis complementares até agora ainda não foram sancionadas. Por isso, o direito da objeção de consciência ainda não se pode exercer verdadeiramente. Poucos brasileiros têm consciência disso. A ONU consagra toda esta semana para aprofundar este direito e divulgar esta atitude pacifista. Só se reconhece a dignidade humana onde a consciência individual e a fé de cada grupo forem respeitadas.

A espiritualidade ecumênica compreende a obediência não como mera execução mecânica de uma ordem dada, mas como abertura interior que leva a pessoa a escutar e acolher livremente a palavra e as propostas de outro. Esta liberdade interior permite o diálogo e se for o caso o dissenso e a discordância. Há pessoas que executam uma ordem recebida de forma tão mecânica que sua atitude não é humana. Ao contrário alguém pode discordar de uma orientação e não cumpri-la, mantendo-se, entretanto, fiel ao espírito do diálogo. A obediência crítica e amorosa propõe a colaboração mútua no lugar da competição e contém um elemento subversivo à mesquinhez do mundo.

De fato, no decorrer da história, a humanidade tem progredido mais pela ação de pessoas que ousam desafiar as leis e inovar os costumes do que através daquelas que simplesmente seguem caminhos convencionais. Os grandes líderes espirituais da humanidade foram pessoas que romperam com o sistema e, para exercer sua profecia, ousaram desobedecer a autoridades constituídas e a leis vigentes.

A sociedade considera "objeção de consciência” a atitude de quem, por convicção religiosa, social ou política, se nega a pegar em armas e a participar de guerras e atos violentos. Homens e mulheres, admirados no mundo inteiro, alguns até premiados com o Nobel da Paz, em seus países, foram considerados como rebeldes e desobedientes. Para os budistas tibetanos, Sua Santidade, o Dalai Lama, é a 14a reencarnação do Buda da Compaixão, mas, para o governo chinês, é um dissidente, desobediente às leis. O prêmio Nobel da Paz foi dado a dois latino-americanos ilustres: a Rigoberta Menchu, índia maya que viveu anos sem poder voltar à Guatemala para não ser assassinada e a Adolfo Perez Esquivel, advogado que, durante anos, era constantemente ameaçado de prisão na Argentina. No Brasil da ditadura militar, Dom Hélder Câmara, era escutado no mundo inteiro, enquanto, em nosso país, os meios de comunicação não podiam divulgar nada que falasse em seu nome. No passado, Gandhi e Martin Luther King foram presos e condenados como desobedientes às leis oficiais. Para os católicos, os mártires são testemunhas da fé. Muitos foram condenados à morte por se negar a reconhecer o imperador como divino; Outros foram mortos por se negarem a pegar em armas. Do ponto de vista da fé, são heróis, mas a sociedade da época os condenou como desrespeitadores das leis e criminosos.

Objetar é opor-se a cumprir uma lei que fere a nossa consciência. A violência, seja cometida por uma pessoa individual, seja institucional, ou cometida pelo Estado, nunca construirá um mundo de paz e justiça.

Há objeção de consciência quando a pessoa se nega a cumprir ordens antiéticas. Em alguns países, cidadãos exigem saber a destinação exata do pagamento de seus impostos. E não aceitam pagar impostos se o dinheiro for aplicado em sociedades que fabricam armas ou investem em negócios anti-éticos. Em todo o mundo, há consumidores que não compram carne de fazendas que destroem florestas e dizimam a natureza.

Se a objeção de consciência é direito de toda pessoa diante do poder social e político, com maior razão ainda, as religiões e Igrejas deveriam reconhecer um direito à dissidência e à objeção de consciência diante de um poder religioso autoritário ou, por qualquer razão, injusto. Conforme a Bíblia, quando as autoridades de Jerusalém proibiram os apóstolos a falar no nome de Jesus, estes responderam: "Entre obedecer a Deus e aos homens, é melhor obedecer a Deus. Por isso, nós desobedecemos a vocês”(At 5, 29).

Adital - Fez-se vingança, não justiça


Adital - Fez-se vingança, não justiça

09.05.11 - Mundo
Fez-se vingança, não justiça
Leonardo Boff
Teólogo, filósofo e escritor
Adital

Alguém precisa ser inimigo de si mesmo, e contrário aos valores humanitários mínimos, se aprovasse o nefasto crime do terrorismo da Al Qaeda do 11 de novembro de 2001, em Nova Iorque. Mas é por todos os títulos inaceitável que um Estado, militarmente o mais poderoso do mundo, para responder ao terrorismo se tenha transformado, ele mesmo, num Estado terrorista. Foi o que fez Bush, limitando a democracia e suspendendo a vigência incondicional de alguns direitos, que eram apanágio do país. Fez mais, conduziu duas guerras, contra o Afeganistão e contra o Irã, onde devastou uma das culturas mais antigas da humanidade na qual foram mortos mais de cem mil pessoas e mais de um milhão de deslocados.

Cabe renovar a pergunta que quase a ninguém interessa colocar: por que se produziram tais atos terroristas? O bispo Robert Bowman, de Melbourne Beach da Flórida, que fora anteriormente piloto de caças militares durante a guerra do Vietnã respondeu, claramente, no National Catholic Reporter, numa carta aberta ao Presidente: ”Somos alvo de terroristas porque, em boa parte no mundo, nosso Governo defende a ditadura, a escravidão e a exploração humana. Somos alvos de terroristas porque nos odeiam. E nos odeiam porque nosso Governo faz coisas odiosas”.

Não disse outra coisa Richard Clarke, responsável contra o terrorismo da Casa Branca numa entrevista a Jorge Pontual emitida pela Globonews de 28/02/2010 e repetida no dia 03/05/2011. Havia advertido à CIA e ao Presidente Bush que um ataque da Al Qaeda era iminente em Nova York. Não lhe deram ouvidos. Logo em seguida ocorreu, o que o encheu de raiva. Essa raiva aumentou contra o Governo quando viu que com mentiras e falsidades Bush, por pura vontade imperial de manter a hegemonia mundial, decretou uma guerra contra o Iraque que não tinha conexão nenhuma com o 11 de setembro. A raiva chegou a um ponto que por saúde e decência se demitiu do cargo.

Mais contundente foi Chalmers Johnson, um dos principais analistas da CIA, também numa entrevista ao mesmo jornalista no dia 2 de maio do corrente ano na Globonews. Conheceu por dentro os malefícios que as mais de 800 bases militares norte-americanas produzem, espalhadas pelo mundo todo, pois evocam raiva e revolta nas populações, caldo para o terrorismo. Cita o livro de Eduardo Galeano "As veias abertas da América Latina” para ilustrar as barbaridades que os órgãos de Inteligência norte-americanos por aqui fizeram. Denuncia o caráter imperial dos Governos, fundado no uso da inteligência que recomenda golpes de Estado, organiza assassinato de líderes e ensina a torturar. Em protesto, se demitiu e foi ser professor de história na Universidade da Califórnia. Escreveu três tomos "Blowback” (retaliação) onde previa, por poucos meses de antecedência, as retaliações contra a prepotência norte-americana no mundo. Foi tido como o profeta de 11 de setembro. Este é o pano de fundo para entendermos a atual situação que culminou com a execução criminosa de Osama Bin Laden.

Os órgãos de inteligência norte-americanos são uns fracassados. Por dez anos vasculharam o mundo para caçar Bin Laden. Nada conseguiram. Só usando um método imoral, a tortura de um mensageiro de Bin Laden, conseguiram chegar ao seu esconderijo. Portanto, não tiveram mérito próprio nenhum.

Tudo nessa caçada está sob o signo da imoralidade, da vergonha e do crime. Primeiramente, o Presidente Barack Obama, como se fosse um "deus” determinou a execução/matança de Bin Laden. Isso vai contra o princípio ético universal de "não matar” e dos acordos internacionais que prescrevem a prisão, o julgamento e a punição do acusado. Assim se fez com Hussein do Iraque, com os criminosos nazistas em Nürenberg, com Eichmann, em Israel e com outros acusados. Com Bin Laden se preferiu a execução intencionada, crime pelo qual Barack Obama deverá um dia responder. Depois se invadiu território do Paquistão, sem qualquer aviso prévio da operação. Em seguida, se seqüestrou o cadáver e o lançaram ao mar, crime contra a piedade familiar, direito que cada família tem de enterrar seus mortos, criminosos ou não, pois por piores que sejam, nunca deixam de ser humanos.

Não se fez justiça. Praticou-se a vingança, sempre condenável. ”Minha é a vingança” diz o Deus das escrituras das três religiões abraâmicas. Agora estaremos sob o poder de um Imperador sobre quem pesa a acusação de assassinato. E a necrofilia das multidões nos diminui e nos envergonha a todos.

sábado, 7 de maio de 2011

Pe. Fernando Cardoso

Pe. Fernando Cardoso

08 de maio de 2011

Neste terceiro domingo da Páscoa, novamente ouvimos e proclamamos um texto de Lucas, que trabalha magistralmente uma antiga e tradicional aparição de Jesus a dois discípulos que não entraram, mais tarde, no elenco escriturístico das testemunhas qualificadas e oficiais da ressurreição. Trata-se de Cléofas e um companheiro seu anônimo. Os dois cabisbaixos, tristes e derrotados deixavam Jerusalém após a Paixão. Jesus - diz Lucas no texto – aproxima-Se e encarrega-Se, num primeiro momento, de aquecer-lhes o interior e o coração; e o faz explicando-lhes as Escrituras.

A Igreja usa esta pedagogia de Lucas todos os domingos, porque a cada domingo reúne seus fiéis e, em primeiro lugar, lhes expõe a Palavra de Deus que é alimento, que é catequese, que é recebida na docilidade da fé e é capaz não apenas de aquecer o coração, mas de transformá-lo e torná-lo apto à vida em Jesus Cristo. Se os nossos corações não se aquecem, se para nós religião, Cristianismo, Evangelho, Vida em Cristo, contato com Deus e intimidade divina não nos dizem muito, ou nos deixam simplesmente insensíveis, é porque falta a docilidade, o apelo ao Espírito Santo e sobretudo um maior empenho e esforço em nos aplicar à Palavra de Deus que, pouco a pouco, transforma um coração de pedra, um coração insensível, um coração sem afeto, em um coração fervoroso para Deus.

A Igreja tenta fazer isto todos os domingos, e não apenas a Liturgia da Palavra ela apresenta aos fiéis. Apresenta também a Eucaristia, sempre de acordo com este texto de Lucas, pois Lucas nos diz que os dois reconheceram finalmente Jesus dentro da casa, na intimidade do lar e na fração do pão. Este texto repete-se conosco a cada domingo. Somos chamados à Igreja, em assembléia, a nos unir com nossos irmãos na fé, a ouvir a Palavra e receber o Corpo imolado, o Sangue derramado de Cristo. E como fruto desta celebração deveríamos sair de nossas assembléias com o coração inflamado. Se isto não acontece, alguma coisa está errada. Algum erro introduziu-se quer na celebração litúrgica, quer em sua presidência, quer no modo de participação por parte dos fiéis leigos, quer sobretudo nos sentimentos internos do coração.